A Queda do Império Romano 

 

      A Queda do Império Romano foi causada por uma série de factores que o fragilizaram, facilitaram as invasões bárbaras e causou o final do Estado. Durante o seu auge nos séculos I e II, o sistema económico do Império Romano era o mais avançado que já havia existido e que viria a existir até a Revolução Industrial. Mas o seu gradual declínio, durante os séculos III,  IV e V, contribuiu para a queda do império.  A massiva inflação promovida pelos imperadores durante a crise do terceiro século destruiu a moeda corrente, anulando a prática do cálculo económico a longo prazo e consequentemente a acumulação de capital, que juntou ao controlo da maioria dos preços e teve efeitos desastrosos.  A falta de condições financeiras e a falta de escravos para uso de mão-de-obra em todo o império geraram tais quedas.   Essas medidas tiveram consequências desastrosas pois, com quase todos preços artificialmente baixos, a operatividade de qualquer empreendimento comercial foi anulada, resultando num colapso completo da produção e do comércio em larga escala e da relativa e complexa divisão do trabalho que existia durante a Paz Romana.

 


                                                                                                                                                                                          Página seguinte